Ai está mais uma prova de que se aprende mais pelo exemplo do que pelo discurso. Acompanhe o relato da Cavalgada que conduz a Chama Crioula e que no dia 22/08/2008 teve a bonita participação, na tarefa de carregar bandeiras e a chama, dos 4 piás que integram o grupo:
"Nos tempos de antigamente nas estâncias, os guris faziam os serviços leves, como ajudar as cozinheiras, tratar os pintos, dar água para os animais ou como mandalete para um chasque, entre outros.
Hoje nas cidades, induzidos pelos pais que também tem amor pelos cavalos, são os filhos que dão continuidade aos hábitos herdados dos antepassados. Nos Cavaleiros do Planalto Médio não é diferente.
Quatro piás que acompanham a cavalgada da Chama Crioula são os responsáveis pela condução da mesma e das bandeiras. Eles tem entre 12 e 15 anos, e acompanhados dos pais, recebem do Geolar, coordenador de cavalaria a orientação correta de como se portar, dos demais membros, principalmente do seu Juca, que também os tratam como filhos, ensinamento e educação, mas nada de moleza.
Cada um trata seu pingo, cada um se vira com as encilhas e os forros de cama e a exigência que o grupo tem com eles é a mesma que em relação aos demais. Ou seja, nada de previlégios.
E hoje (dia 22/08/08), no rodízio natural que há entre os cavaleiros de conduzir a chama e as bandeiras, foi o dia dos piás do grupo : Eduardo, Guilherme, Antonio e Bruno.
O dia começou diferente para eles, com mais agito. Afinal conduzir a chama, que tanto simboliza para o gaúcho é motivo redobrado para estar na cavalgada. A pilcha a preceito, o lenço no pescoço e o chapéu, a capa de chuva para o causo de uma garoa, tudo de acordo para que não tenham mais paradas que as já programadas e para que a cavalgada transcorra normalmente. A responsabilidade de manter a chama e os pavilhões na formação correta, a ritmo dos passos dos pingos para que se cumpra o horário fazem deles nesta hora, verdadeiros homens.
É assim que, nesta escola informal, os que hoje são guris, com a formação que adquirem nesta e em outras empreitadas o sentido de camaradagem, de responsabilidade e civismo acima de tudo se formam os cidadãos de amanhã e os que darão continuidade natural ao trabalho dos Cavaleiros do Planalto Médio.
Terminam o dia cansados, mas com o sentimento do dever cumprido e história para contar em casa e para os amigos.
Domingo as 11 horas, os Cavaleiros do Planalto Médio chegam com a chama no Parque de Rodeios da Roselêndia onde serão recebidos por autoridades, amigos e tradicionalistas. Dali, uma centelha será conduzida até a Brigada Militar e outra ficará na sede do grupo para que os representantes das outras cidades que compõem a Sétima Região Tradicionalista venham tambem buscar uma centelha para as cerimonias de 20 de setembro."
Domingo as 11 horas, os Cavaleiros do Planalto Médio chegam com a chama no Parque de Rodeios da Roselêndia onde serão recebidos por autoridades, amigos e tradicionalistas. Dali, uma centelha será conduzida até a Brigada Militar e outra ficará na sede do grupo para que os representantes das outras cidades que compõem a Sétima Região Tradicionalista venham tambem buscar uma centelha para as cerimonias de 20 de setembro."
Grupo Cultural e Tradicionalista Cavaleiros do Planalto Médio
Lema : "De Passo Fundo a cavalo pela integração do Rio Grande"
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