"Neste dia 06 de outubro fazem 10 anos que Noel Borges do Canto Fabrício e Silva, o Noel Guarany, deixou o Rio Grande de luto. Nascido em 26 de dezembro de 1941, na adolescência aprendeu de forma autodidata a compor, tocar e cantar o idioma guarani que levou para seus discos, procurando preservar a canção missioneira, além dos temas guaranis, as milongas e chamarras, resgatando as origens missioneiras e indígenas, o que enriqueceu sua trajetória.
Aos 16 anos busca no violão uma forma de transmitir sua sensibilidade musical, aos 19 anos já viajava pelos países do prata, pesquisando a cultura do folclore guarani, pois era descendente destes e de onde buscou seu nome artístico e colheu os diversos ensinamentos que utilizou como subsídio para as músicas que criou.
Em Bossoroca, sua terra natal e onde está enterrado, todos os anos se reúnem amigos, parentes e músicos para homenagear aquele que foi reconhecido internacionalmente por resgatar e recolher tantos temas ligados ao fiel e autêntico sentimento de gauchismo, que expressava em seus versos:
"Uma simbiose terrunha,
que não percebem os tolos,
consolida este meu canto,
e é um dos meus consolos.
Defendendo a amada terra,
o patrimônio cultural.
Ninguém me leva por diante,
nem prostitui meu ideal.
Cada milonga que eu canto,
é um Hino Nacional. "
Foi jornalista e radialista, além de poeta e cantor. Em 1970 compôs e gravou com Cenair Maicá seu primeiro LP e após vários discos solos, em 1976 lança com Jayme Caetano Braun o disco Payador, Pampa e Guitarra, em 1978 recebe a autorização da família de Aureliano de Figueiredo Pinto para musicar e gravar as letras de um dos maiores poetas precursores da autenticidade gaúcha transformada em verso, o que mostra mais uma vez sua vontade de resgatar as virtudes, os valores e a autenticidade como cantor e como gente segundo Barbosa Lessa.
Em 6 de outubro de 1998, morre na Casa de Saúde de Santa Maria, tendo sido enterrado em sua terra natal, Bossoroca. Por todo seu trabalho e um legado de extrema grandeza e importância em prol e na formação da cultura gaúcha, não podemos deixar passar esta data sem reverenciar um dos que com afinco, resgatou, preservou e difundiu a autêntica musicalidade gaúcha e sul americana. "
Pesquisa : Hilton luiz Araldi
Aos 16 anos busca no violão uma forma de transmitir sua sensibilidade musical, aos 19 anos já viajava pelos países do prata, pesquisando a cultura do folclore guarani, pois era descendente destes e de onde buscou seu nome artístico e colheu os diversos ensinamentos que utilizou como subsídio para as músicas que criou.
Em Bossoroca, sua terra natal e onde está enterrado, todos os anos se reúnem amigos, parentes e músicos para homenagear aquele que foi reconhecido internacionalmente por resgatar e recolher tantos temas ligados ao fiel e autêntico sentimento de gauchismo, que expressava em seus versos:
"Uma simbiose terrunha,
que não percebem os tolos,
consolida este meu canto,
e é um dos meus consolos.
Defendendo a amada terra,
o patrimônio cultural.
Ninguém me leva por diante,
nem prostitui meu ideal.
Cada milonga que eu canto,
é um Hino Nacional. "
Foi jornalista e radialista, além de poeta e cantor. Em 1970 compôs e gravou com Cenair Maicá seu primeiro LP e após vários discos solos, em 1976 lança com Jayme Caetano Braun o disco Payador, Pampa e Guitarra, em 1978 recebe a autorização da família de Aureliano de Figueiredo Pinto para musicar e gravar as letras de um dos maiores poetas precursores da autenticidade gaúcha transformada em verso, o que mostra mais uma vez sua vontade de resgatar as virtudes, os valores e a autenticidade como cantor e como gente segundo Barbosa Lessa.
Em 6 de outubro de 1998, morre na Casa de Saúde de Santa Maria, tendo sido enterrado em sua terra natal, Bossoroca. Por todo seu trabalho e um legado de extrema grandeza e importância em prol e na formação da cultura gaúcha, não podemos deixar passar esta data sem reverenciar um dos que com afinco, resgatou, preservou e difundiu a autêntica musicalidade gaúcha e sul americana. "
Pesquisa : Hilton luiz Araldi
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